Textos interessantes

A Natureza é bela

A Natureza é bela
Bela como as túlipas
Com bastante confiança
Devemos cuidar dela
E assim podem crescer
Flores selvagens e plantas
Gostosos são os frutos
Hilariantes são as árvores
Imaginária Natureza
Jogar às escondidas
Lá no meio da floresta
Magnífico é o bosque
No rio puríssimo
Os meninos mergulham
Para termos esta maravilha
Que tanto necessitamos
Remontamos uma armadilha
Só apanha as más pessoas
Tenho que ver a Natureza
Unida e com tropicalismo
Vamos lá cuidar dela
Xaputa é um peixe puro
Zumbido das abelhas ao pé do muro


Tiago Macedo
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Peço desculpa!

Peço desculpa à professora Carla, por lhe ter desobedecido e não ter tirado a bola do coberto.
Quando trouxer uma bola, irei jogar no campo.
Mas não fui eu que forcei a porta.
Tenho que ser um menino educado e não faltar ao respeito.
Se não for educado, fico de castigo uma semana.
Não volto a fazer o mesmo tipo de asneira.
Quando me pedirem para jogar à bola, não jogo debaixo do coberto.
Peço desculpa!
Prometo que não volto a ser mal educado.
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Se eu fosse uma estrela
Se eu fosse uma estrela adorava ser cadente. Visitava os planetas e o rei das estrelas, o Sol.
À noite iluminava o céu desejando às pessoas boa sorte. As pessoas agradecer-me-iam lançando foguetes e eu, receberia dinheiro para poder andar no comboio do espaço.
Quando vejo naves espaciais, desato a correr atrás delas e da janela vejo os astronautas a flutuarem com a gravidade.
Via óvnis e descobriria finalmente como são os extraterrestres e contaria à humanidade escrevendo livros.
No final entrava dentro do sol para nunca mais sair de lá e ajudaria-o a durar milhões de milhões de anos.
No século XXII já apareceria na televisão e nos jornais.
No fim punha a mão no peito e diria:
- Que a humanidade dure biliões de anos!
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Se eu fosse uma Gotinha de Água


Se eu fosse uma Gotinha de Água, seria o rei das gotas, vestido de azul e branco.
Gostava de ver os peixes a nadarem em volta do meu castelo, guardado por raias acinzentadas.
Se não fossem elas eu seria assaltado.
O castelo teria de andar, pois se não andasse os cavalos-marinhos do ciclo negro apanhariam o rei das gotas.
Quando o meu sapatinho se perdesse eu ia ao sapateiro peixe palhaço para me fazer outro, e quando eu estava no velho banco sentado, os olhos do sapateiro brilhavam.
E quando ficasse numa duna sem poder voltar, diria que o próximo rei seria o mais honesto de todos.
Como eu gostava de ser uma gotinha de água!
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